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Wednesday, March 31, 2004

E hoje: 

Atingimos as 10.000 visitas.
A quem nos lê, uma palavra: obrigado.

Monday, March 29, 2004

No metro. 


Praha, Dezembro de 1999


Wednesday, March 24, 2004

Brevemente. 

Como disse atrás, está difícil postar. Época de muitas mudanças, segue-se no próximo mês a mudança de janelas, que é como quem diz, de casa. Só depois disso poderei voltar na plenitude, lamento.
Entretanto, dei pela blogosfera uma curta volta e encontrei muita preocupação por causa de um assassino que andava por aí em liberdade. Ó meus caros, o gajo até podia ter a idade do Matusalém, que não deixava de ser um assassino facínora hijo de puta. Por isso, não compreendo como se pode lamentar a sua morte, entendido?

Monday, March 22, 2004

Só para avisar... 

que ainda não me fui embora, mas agora está difícil. Em breve, caríssimos, em breve.
A plus....

Entrementes, deixo-vos um pouco de África:


Ilha do Sal, Cabo Verde, Agosto de 2001


Ilha do Sal, Cabo Verde, Agosto de 2001


Friday, March 12, 2004


Thursday, March 11, 2004

ETA filhos da puta. 


©www.elmundo.es


©www.elmundo.es


© El País S.L. | Prisacom S.A.

Wednesday, March 10, 2004

Há 3 anos. 

Foi em Março de 2001 que me aventurei pela Rússia. E pelo Báltico. Em plenas semester ferien, o Campus da B.T.U. em Cottbus, onde vivia, estava deserto; como tal Março estava destinado a esta viagem, já por uma vez adiada.
Narrar aqui toda essa viagem tornar-se-ia um massacre para o benevolento leitor. Mesmo narrar partes, fragmentos, exigiria vários posts. Quedêmos-nos por episódios eventualmente registados em imagens.


São Petersburgo, Março de 2001


Esta fotografia foi tirada numa manhã fria em S. Petersburgo, e é de certa forma marcante para mim porque regista um patamar. O mais rico vendedor que encontrei. O vendedor diferente. Este, em vez de estar nas imediações de uma qualquer estação, estava um pouco mais longe. Para quem não conheça ou não saiba, as estações de comboios de S. Petersburgo, para além de se encontrarem num estado de conservação terceiro-mundista, estão pejadas de pequenos vendedores no seu exterior. E escrevo pequenos pelo tamanho do negócio. Estes vendedores de chocolates, tabaco ou legumes, impressionam geralmente pelo minúsculo stock de que dispõem, pela parca quantidade daquilo que têm para vender. Lembro-me que uma das visões que mais me transtornava, era chegar pela manhã à estação de Finlandsky (a mesma onde Lenin chegou e aquela em que eu apanhava o metro para qualquer outra parte da cidade), e deparar-me com as velhas babuschkas a venderem os seus legumes à porta da estação, sob a neve que não desistia. O que mais me chocava ali, naquela venda, era ver que apenas tinham 3 ou 4 peças de legumes para vender, 2 batatas e 1 cebola tinha uma, 3 mínimas cenouras tinha outra, e esta mirrada contagem repetir-se-ia tantas vezes quantas vendedores houvesse. O que mais me chocou ali foi ver a pobreza de perto. Foi ver a pobreza de quem tem uma pensão tão miserável que não chega para aquecer um quarto no Inverno, de quem tem apenas para vender todos os legumes que fez crescer no Verão, mas que são poucos. Que são tão poucos que muitos deixarão de os comer para os venderem. Foi sentir o desespero de quem tem frio, mesmo que o sentí-lo nos outros e não em mim me possa retirar legitimidade.

Em suma, de entre tudo aquilo que me impressionou na Rússia, a pobreza foi de longe a observação com o impacto mais chocante. Foi ver uma pobreza que resulta da falência de um sonho, da queda de um mito, do desmascarar da utopia que é um regime socialista, do que foi aquele regime, das marcas que deixou nas pessoas e que perdurarão pelas suas vidas.

Daí que neste vendedor aqui retratado eu veja alguém que apesar da expressão brutalmente triste, apesar de não ter sequer uma grande banca de legumes, é de facto um priveligiado no seu meio.

Tuesday, March 09, 2004

2 Notas Rápidas. 

1 - Voltou, finalmente! Resta saber o que é feito dos seus companheiros do blog associado. Voltai, estrangeirados!

2 - Aqui o meu co-blogger TMM apoia Kerry, mas eu não afino nada por esse diapasão. Vale a pena ler o resumo que o maradona (com minúscula) faz (o post chama-se "Fico Doente", mas não tem link directo) da última discussão blogosférica acerca de Bush. Não sei se será dos jacarandás, se será antes o Método de Contemplação da Tromba, genialmente descoberto por Miguel Sousa Tavares.

Monday, March 08, 2004

Anátema. 

Acabo de ter um frémito de horror, levemente espasmódico. Navegando pela blogosfera seleccionada (links da direita), constato que o Bull e o Bear nos incluem nos seus links. Até aqui, tudo bem, mas após o primeiro nano-segundo de observação reparo que nos incluem numa secção chamada A Arena. O problema surge quando vejo que os outros blogs desta secção são todos blogs ditos vermelhos, excepção feita ao Notas Verbais. Caros Touro e Urso, não haverá por aí alguma deslocação?


Friday, March 05, 2004

Noites frias quentes. 

Da minha janela, pareceu-me ouvir a Primavera chegar, caules ainda sós de onde brotam tímidas continuações.


Lisboa, Fevereiro de 2004


Mais Lisboa. 

TMM, aqui te deixo mais Lisboa, esta Lisboa de que eu tanto gosto, agora nesta tarde coberta de um furioso manto que desespera até rebentar em aquosa fúria. Que se faça a liquefeita vontade.


Lisboa, Agosto de 2003


Thursday, March 04, 2004

É verdade, confesso, eu sempre confundi Venezia com Lisboa... 

...e agora ainda vai ser pior, com estes novos ex-libris importados.

Depois do queijo "tipo flamengo" temos uma ponte tipo Rialto. O que é uma ponte tipo Rialto? Uma ponte de pedra com um mercado? Uma ponte muito fotografada? Uma ponte desenhada por Foster?

Já que vamos ter uma torre tipo Campanile e uma ponte tipo Rialto porque é que não destapamos o caneiro de Alcântara e passamos a ter um caneiro tipo canaletto?


(Caro Pedro, a minha dúvida maior é saber se também vão vender vidro de Murano no "rialto alcantarense". E gravatas de seda? E os cacilheiros, vão ser trocados por vaporettos? )

E como é, mostra-se o cartão de eleitor ao ascensorista?  

"Além dos três hectares de jardins que a construção das torres permitirá criar, vamos ter no topo de uma delas - a torre de escritórios - um miradouro público, com um elevador próprio, que será gratuito para os moradores de Alcântara", disse Pedro Silveira.
Ou será necessário ter uma declaração de residência emitida pela Junta de Freguesia?

D'os nossos? 

Reparo que o João muda a classificação do Blog-sem-Nome nos seus links. Isto sim, foi uma promoção: passar da secção "Tudo ao molho e fé em Deus" para "Os Nossos", logo entre dois dos melhores de entre os melhores da lusa blogosfera, deixa-nos..... speechless. Bem, João, com esta não contávamos, aumentar-nos assim tanto a responsabilidade.....

Wednesday, March 03, 2004

Afinal eram mesmo maus. 

Os turcos do Gençlerbirligi afinal jogam mesmo mal. Hoje, já depois de eliminarem os Blackburn Rovers e Sporting Clube de Portugal, eliminaram apenas o Parma, com um expressivo 4-0 na soma das 2 mãos. Claro que para quem quiser puxar a brasa à sua sardinha, haverá sempre a desculpa de que o Parma está em crise, etc, etc, blá, blá, blá. O que interessa aqui é que esta equipa turca, cujo nome nenhum português consegue pronunciar sem se engasgar, acaba de garantir passagem à 4ª ronda da Taça Uefa, eliminando sempre adversários supostamente superiores.


2007. 

Sem querer concorrer com Maya, a futuróloga ou o que isso for, permito-me prever um pouco do porvir. Cavaco presidente, vencendo à justa o engenheiro cobarde, desculpem, Guterres, e um governo PSD/CDS-PP com maioria. Santana na câmara de Lisboa, acabando obras do primeiro mandato. Jorge Coelho passa a presidente do PS, com a missão de recuperar o eleitorado perdido para a maioria governativa e para o Bloco. Aliás, o sonho de Coelho, desde há muito tempo magicado naquela mente, é ser Primeiro-Ministro em 2010. O homem não é completamente burro, e a política em Portugal é demasiadamente previsível. O que se passa pelo meio, os disparates do poeta Alegre e desvarios afins, tanto dum lado como de outro, não passam de lenha para manter o lume brando. E criar notícias, comentários, editoriais, muitas indignações, etc. Minudências com carácter de episódios, dos quais a história não rezará.

Tuesday, March 02, 2004

Sorte e ingratidão. 

Que sorte têm os países da Europa de Leste. Durante o tempo da Cortina de Ferro, nunca deixaram de estar na vanguarda cultural. E sob os auspícios da grande mãe Rússia, que na altura usava o nome técnico de URSS, apenas para abraçar os países vizinhos, que tão gentilmente protegia dos imperialistas. À cidade de Varsóvia, capital da Polónia, os simpáticos soviéticos, ofereceram - é verdade, foi oferta – um Palácio da Cultura (embora inicialmente se chamasse Pałac imienia Stalina, Palácio de Stalin). Onde é que já se viu tamanha amabilidade, quanto amor por uma nação vizinha, quanto carinho deu a URSS à Polónia neste acto sem precedentes. Quantos países se podem gabar de ter um Palácio da Cultura oferecido sem contrapartidas por um país com quem se divide uma fronteira? Quantos? Mas os polacos são uns ingratos! Da última vez que estive em Varsóvia, veja-se só, estes mal-agradecidos discutiam a demolição ou não do estalinístico (eu escrevi estalinístico? – não liguem) Palácio.


Varsóvia, Agosto de 1999


Óscares. 

Não vi o Senhor dos Anéis, nenhum dos 3 filmes. Confesso que o meu interesse sobre os ditos filmes é muito relativo, e mais que isso não vale a pena dizer sem os ver antes, o que também não sei quando será. Mas posso também adiantar que não vi os Óscares, que já não vejo mesmo a distinta cerimónia há longos anos. Deixou de me interessar quando passei a ter algum espírito crítico, se é que me posso dar a esta arrogância. Tudo começou quando reparei que apenas me interessava a entrada, ver quem chegava de óculos escuros. E elas e os seus vestidos, sempre.

Pois, coitado. 

Posso antecipar que em breve teremos boas descrições de terras distantes, pois GPT, coitadinho, encontra-se em tour no Oriente longínquo. Enfim, um transtorno, fazer e desfazer malas, mudar de sítio algumas vezes por semana. Espero pelos seus posts, com a qualidade descritiva que lhe (re)conheço.

Blog-sem-Nome. 

Pela primeira vez, desde a criação deste Blog, estiveram sentados à mesma mesa os três escribas. As distâncias geográficas têm destas coisas: não se passa um mês sem que um de nós esteja com os outros dois, o complicado mesmo tem sido juntar-nos aos três na mesma mesa. E na mesma noite, claro.
Este encontro seguiu o exemplo da melhor política guterrista (que Deus nos salve e guarde por muitos anos!), sendo que dele não resultaram quaisquer decisões ou conclusões. Notável, não vos parece? Posso até adiantar, off the record, que o tema blog ocupou não mais que 5 a 10 minutos. Tentando resumir, todas as decisões, discussões, confrontações, admoestações e demais acções ficaram adiadas sine die para uma próxima oportunidade. Com a ressalva, já habitual, que tanto GPT como TMM querem que o link para o Bola Verde desapareça. Não me parece bem!

De regresso. (II) 

Volto finalmente, espero eu, à actividade bloguística com assiduidade maior. De facto, a última semana foi fértil em acontecimentos, do melhor ao pior. Mas sobre isso não me apetece alongar, que me perdoem os voyeuristas. Retomemos então neste ponto, deixando a semana que passou em branco.

Monday, March 01, 2004

De regresso. 

Uma semana sem postar por motivos vários. A talhe de foice, antes do post de regresso, aqui fica a publicidade:
- Acabaram-se alguns dos melhores blogs que eu conhecia. Mas nem tudo é mau. O seu fim dá origem a Blasfémias, um novo blog, provavelmente com ainda mais impacto que os 3 que agora findam. Aqui ficam as boas vindas de quem espera continuar a encontrar o liberalismo de qualidade a que já estou habituado.

blasfémia - do Lat. blasphemia < Gr. blásphemía
s.f., palavra ultrajante, insulto contra a divindade ou religião;
insulto a pessoa ou a coisa respeitável;
praga;
impropério.

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